quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Seis tendências de sustentabilidade para a indústria da construção

Seis tendências de sustentabilidade para a indústria da construção: Para verificar quão afinada está a sua empresa com as tais seis tendências, proponho aqui um roteiro com seis perguntas essenciais, acompanhadas de 37 questões que podem ser objeto para uma reflexão mais aprofundada. Sugiro que você leia aos poucos, como se estivesse estudando o tema. E que tente respondê-​­las usando a sua experiência pessoal ou, na forma de exercício, em conjunto com integrantes de sua equipe ou de outras áreas corporativas.

Curso Online de Movelaria com Bambu - Nível Básico

sábado, 30 de abril de 2016

Cimento brilha alimentado por luz solar

Cimento brilha alimentado por luz solar: O cimento emissor de luz poderá melhorar a sinalização de ruas e estradas e servir como efeito decorativo em calçadas e praças.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Cientistas suecos criam madeira transparente que pode substituir vidro

Claudia Wallin 
De Estocolmo

  • Peter Larsson
    Madeira transparente pode substituir vidro em janelas e fachadas
    Madeira transparente pode substituir vidro em janelas e fachadas
Pesquisadores suecos acabam de criar a madeira transparente, que poderá substituir o vidro na fabricação de estruturas como janelas e fachadas - e principalmente reduzir de forma significativa os custos de produção de painéis solares. Dentro de alguns anos, será possível até transformar as próprias janelas e paredes de casas e edifícios em painéis solares.
É a versão futurista da madeira, um dos melhores e mais baratos materiais de construção do mundo.
O novo material foi desenvolvido pelo Real Instituto de Tecnologia sueco (Kungliga Tekniska Högskolan - KTH), com sede na capital sueca.
"A madeira transparente é um excelente material para substituir o vidro na confecção de painés solares, uma vez que ela é produzida a partir de um recurso barato, abundante e renovável", disse à BBC Brasil o pesquisador Lars Berglund, chefe do Centro Wallenberg de Ciências da Madeira no KTH.
"Trata-se portanto de um material particularmente importante para reduzir os custos de implantação de painés solares em superfícies extensas, o que pode beneficiar regiões com boas condições climáticas para o uso da energia solar, como o Brasil", acrescenta ele.
Para criar a madeira transparente, os pesquisadores suecos desenvolveram um processo químico de remoção da lignina, um componente natural da parede celular da madeira.
"Quando a lignina é removida, a madeira se torna branca. A superfície porosa branca é então revestida com um polímero transparente com propriedades óticas", explica Lars Berglund.
O efeito de transparência é obtido através de tecnologias de manipulação em nanoescala, ou seja, em escala atômica e molecular.
O resultado é uma lâmina de madeira natural, mas visualmente transparente.
A descoberta sueca foi publicada na revista científica da Sociedade Americana de Química (American Chemical Society), a Biomacromolecules.
Embora a madeira transparente já tenha sido desenvolvida anteriormente em escala microscópica, para fins de estudo da anatomia da madeira, a pesquisa sueca desenvolveu pela primeira vez um método para a utilização do material em escala comercial.
Peter Larsson
Em locais de clima frio, madeira transparente pode reduzir consumo de energia
Na pesquisa sueca, a madeira transparente foi fabricada a partir da madeira do pinheiro e do pau de balsa.
"Mas qualquer tipo de árvore pode ser usada, e já planejamos trabalhar com diferentes tipos de madeira", diz Berglund.
A madeira é de longe o material mais usado em diferentes tipos de construção, observa o pesquisador. Além de ser um recurso renovável, também oferece excelentes propriedades mecânicas, como a resistência, a baixa densidade - que conferere leveza ao material - e a baixa condutividade térmica, que proporciona bom isolamento diante de mudanças extremas de temperatura.
Com a nova madeira transparente, espera-se reduzir significativamente os custos energéticos. O estudo sueco destaca que o uso de energia em casas e edifícios, que inclui luz elétrica, condicionadores de ar e aquecimento de água, representa aproximadamente entre 30 e 40% do consumo total de energia.
"É portanto de grande importância reduzir o consumo de energia no setor de construção. Neste contexto, a energia solar é bastante atraente, uma vez que é uma energia limpa, gratuita e inesgotável", diz o estudo.
Entre as aplicações futuras da madeira transparente, o pesquisador sueco destaca que será possível construir janelas, paredes e fachadas de casas que sejam, ao mesmo tempo, painés solares.
"Para isto, precisaremos desenvolver nossas pesquisas a fim de aprimorar a técnica e o grau de transparência da madeira necessários para tal", diz Berglund.
Em lugares de clima frio, o uso da madeira transparente nas construções também permitirá que a energia solar seja aproveitada para o aquecimento das casas - no mesmo princípio das estufas de plantas -, reduzindo assim o consumo de energia.
Painés de madeira transparente poderão ser usados ainda na confecção de janelas e fachadas de casas semitransparentes, com o propósito de trocar a luz artificial pela luz natural e ao mesmo tempo manter a privacidade dos ambientes.
"Mas é possível construir janelas inteiramente transparentes com o novo material", diz Berglund.
O próximo passo dos pesquisadores do KTH será desenvolver o grau de transparência da madeira, e aperfeiçoar o processo de produção do novo material. Lars Berglund calcula que a fabricação da madeira transparente em escala comercial poderá ser iniciada dentro dos próximos anos:
"Já demonstramos que é possível fabricar a madeira transparente, em escala laboratorial. Agora, serão necessários investimentos para iniciar a produção comercial do novo material. E também desenvolver a técnica para que, nos próximos anos, também possamos transformar as próprias janelas e paredes das casas em painés solares."

terça-feira, 29 de março de 2016

Bambu para toda obra

Bambu para toda obra: Pesquisadora brasileira recebe patente para método que aproveita o bambu para reforçar placas feitas de outras madeiras.