quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Acre participa do encontro de governadores sobre mudanças climáticas

Acre participa do encontro de governadores sobre mudanças climáticas

08.12.201518:52Por Celis Fabricia
O governador Tião Viana explicou o modelo de desenvolvimento sustentável desenvolvido no Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Como parte dos eventos paralelos da Conferência das Nações Unidades sobre Mudanças Climáticas (COP 21), a Força-Tarefa dos Governadores para a Conservação do Clima e Florestas (GCF) realizou, em Paris, o encontro sobre inovação subnacional para o clima e florestas.
Dos 29 estados e províncias membros do GCF, o Acre tem posição de destaque. “É um modelo a ser seguido”, destacou William Boyd, líder do projeto GCF.
A noite celebrava os casos de sucesso e as ações que estão sendo desenvolvidas pelos membros do GCF no combate às mudanças climáticas e construção de modelos de desenvolvimento sustentável.
As experiências inovadoras demonstram que a redução do desmatamento pode ser aliada a uma economia com desenvolvimento econômico de baixas emissões.
Organizações internacionais como a Earth Innovation InstituteEnvironmental Defense Fund,USAID e Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) foram parceiras no evento.
Na abertura da programação, o painel “Caminhos e Estratégias para Proteger as Florestas e Construir Economias smSustentáveis” teve a participação de quatro governadores brasileiros.
Além do governador Tião Viana, Pedro Taques, do Mato Grosso, José Melo, do Amazonas, e Marcelo Miranda, do Tocantins, apresentaram as contribuições que seus estados podem dar à nova agenda econômica que pode surgir após o encerramento da COP 21.
“Temos a preocupação de conservar nossa floresta, aumentar a produção, usando áreas já abertas, e também fazer a inclusão social do pequeno produtor, para que trabalhe de forma sustentável e tenha uma boa renda”, explicou o governador do Mato Grosso, Pedro Taques.
Associar a conservação com o desenvolvimento econômico e sustentável das populações tradicionais é um desafio. Mas, graças às políticas públicas implementadas ao longo dos últimos 20 anos, o Acre tem ocupado papel relevante nas discussões mundiais.
“Vivemos em uma região que tem determinação histórica, com princípios e valores civilizatórios. Temos o compromisso e valor ético de conservar e desenvolver a região”, destacou o governador Tião Viana.
Ainda durante a sua participação, o governador do Acre apresentou a necessidade de recursos tecnológicos para a produção na Amazônia.
A industrialização com base sustentável, o manejo das águas, a criação de abelhas e design de alta tecnologia foram alguns dos exemplos de projetos desenvolvidos no Acre que asseguram que as visões de desenvolvimento e de conservação não sejam antagônicas.
“Nos últimos 20 anos, a renda dos acreanos quadruplicou, e o desmatamento diminui em torno de 62%”, completou Tião Viana.

Declaração de Rio Branco – compromisso dos estados membros do GCF

O GCF trabalha para proteger as florestas tropicais, reduzir emissões do desmatamento e degradação florestal e promover caminhos realistas para um desenvolvimento rural que mantenha as florestas em pé.
A proposta é construir programas jurisdicionais robustos de proteção das florestas e do clima. Um importante compromisso foi firmado entre os membros do GCF, e teve o Acre como protagonista.
A assinatura da Declaração de Rio Branco, no ano passado, por 14 governadores de várias partes do mundo, selou o compromisso de reduzir o desmatamento em 80%, até 2020, com financiamento baseado em desempenho vindo da comunidade internacional.
De acordo com uma análise recente, feita pelo Earth Innovation Institute, se os estados e províncias do GCF reduzirem o desmatamento em 80% até 2020, isso irá resultar em 3,8 bilhões de toneladas de emissões de CO2 evitadas, além das 3 bilhões de toneladas de emissões que já foram evitadas por essas jurisdições.

Tijolo antiterremoto reduz danos a edifícios

Tijolo antiterremoto reduz danos a edifícios: Para construir casas e prédios à prova de terremotos, a melhor técnica é começar certo desde o princípio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

sábado, 24 de janeiro de 2015

Que venha 2015...

O ano de 2014 foi embora deixando perspectivas negativas do ponto de vista econômico e político para o Brasil, afinal foi um ano de grandes tensões propiciadas como sempre pelo pleito eleitoral, com a bipolaridade dos principais candidatos retratado pela punjante aura destacada pelo marketing político. E o que pudemos ver foi o povo brasileiro tentando esquecer (será que vamos?!) a humilhante derrota para a Seleção da Alemanha na Copa do Mundo, e para tal, focou suas forças mentais em defender ou atacar, dependendo de qual lado do campo se posicionou, o candidato que mais lhe agradou ou agrada.
O resultado foi “democraticamente” definido, e ao final do ano de 2014 mais uma vez todas as mentes se uniram em renovar as esperanças por um ano novo, creditando nos seus representantes suas expectativas pela melhoria da qualidade de vida.
Porém, o ano de 2015 se descortina de forma avassaladoramente perturbável, com o posicionamento da equipe econômica do Governo em fazer “ajustes” econômicos, principalmente nos impostos, ou seja, aumento de impostos. E a oposição foi não sabe se critica ou apoia, pois o chefe do cofre é cria da política neoliberal do padrinho político do PSDB.
E no exterior nos vêm a banalização dos direitos humanos, o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo demonstra o quanto é indiscutível se discutir com radicalistas no qual a teologia pende somente para as palavras dos xiitas, havendo somente um entendimento onde todos são errados perante os radicais, e para estes todos devem aceitar sua cultura, mas ao mesmo tempo não aceitam a cultura dos outros. Assim como em todos os povos, há os muçulmanos que criticam a forma como se comporta os membros da Al Qaeda e do Estado Islâmico, notadamente os que tem cidadania nos países onde são realizados os ataques terroristas.

Estamos apenas no mês de Janeiro. Para a maioria dos brasileiros as perspectivas são boas, afinal quase todos estamos passeando de férias, e o carnaval vem logo depois, portanto somente em março vamos colocar os pés no chão e recomeçar a viver a “vida real”. Será que chegamos até lá?