Que venha 2015...
O ano de 2014 foi embora deixando perspectivas negativas do
ponto de vista econômico e político para o Brasil, afinal foi um ano de grandes
tensões propiciadas como sempre pelo pleito eleitoral, com a bipolaridade dos
principais candidatos retratado pela punjante aura destacada pelo marketing
político. E o que pudemos ver foi o povo brasileiro tentando esquecer (será que
vamos?!) a humilhante derrota para a Seleção da Alemanha na Copa do Mundo, e
para tal, focou suas forças mentais em defender ou atacar, dependendo de qual
lado do campo se posicionou, o candidato que mais lhe agradou ou agrada.
O resultado foi “democraticamente” definido, e ao final do
ano de 2014 mais uma vez todas as mentes se uniram em renovar as esperanças por
um ano novo, creditando nos seus representantes suas expectativas pela melhoria
da qualidade de vida.
Porém, o ano de 2015 se descortina de forma
avassaladoramente perturbável, com o posicionamento da equipe econômica do
Governo em fazer “ajustes” econômicos, principalmente nos impostos, ou seja,
aumento de impostos. E a oposição foi não sabe se critica ou apoia, pois o
chefe do cofre é cria da política neoliberal do padrinho político do PSDB.
E no exterior nos vêm a banalização dos direitos humanos, o
ataque ao jornal francês Charlie Hebdo demonstra o quanto é indiscutível se
discutir com radicalistas no qual a teologia pende somente para as palavras dos
xiitas, havendo somente um entendimento onde todos são errados perante os
radicais, e para estes todos devem aceitar sua cultura, mas ao mesmo tempo não
aceitam a cultura dos outros. Assim como em todos os povos, há os muçulmanos
que criticam a forma como se comporta os membros da Al Qaeda e do Estado
Islâmico, notadamente os que tem cidadania nos países onde são realizados os
ataques terroristas.
Estamos apenas no mês de Janeiro. Para a maioria dos
brasileiros as perspectivas são boas, afinal quase todos estamos passeando de
férias, e o carnaval vem logo depois, portanto somente em março vamos colocar
os pés no chão e recomeçar a viver a “vida real”. Será que chegamos até lá?